quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ALPHORRIA: Dica de leitura: Moda do Século

ALPHORRIA: Dica de leitura: Moda do Século: Por Fabíola Paiva “M de moda, M de movimento: há um século essas duas palavras são indissociáveis. Às vezes os momentos da moda dificilmen...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal

Com a família feliz
Ao presépio reunida,
É o Natal que se repete
Ao longo de toda a vida.

Às mesas fartas das festas,
A cada ano arrumadas,
Os Natais nós celebramos
Orando com as mãos dadas.

Pedimos: Menino Jesus
E a sua Mãe, Maria,
Muita Paz e muita luz,
Saúde e grande harmonia!

O São José carinhoso,
Guardou Jesus e Maria.
Velai por nós, Pai bondoso,
Desta vida a travessia!

Minha poesia de Natal que escrevi para o Natal de 2010 e ilustrou os meus cartões de Boas Festas aos amigos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Desejo

       "Nunca tive uma boneca,
        E era o que eu  mais queria."
       Assim falou a cunhada
       Numa festa um belo dia.
        
       A amiga que escutou,
       Registrou o seu pedido.
       Então, providenciou,
       Esse mimo tão querido.

       Numa outra grande festa,
       Na família organizada,
       Foi-lhe entregue uma boneca,
       Numa caixa enfeitada.

       Era tão inesperado,
       Uma surpresa o presente!
       E no riso escancarado.
       Ela mostrou-se contente.

       Foram tantas as risadas,
       Da família em reunião.
       E muitas fotos tiradas,
       Documentaram a emoção!

       E, aos setenta, a cunhada,
       Com todo o amor embalou,
       A boneca desejada,
       Que, enfim, ela ganhou.

               Compus esses versos para a nossa cunhada Anna.
               Ela expressou seu desejo, e em 1º de janeiro de 2004,
               dei-lhe de presente a boneca.
               A poesia foi composta para a comemoração dos seus oitenta anos  em 2010.
               No dia seguinte, ela me ligou e disse que chorou de emoção ao ler os versos,
               e que o dia do seu aniversário foi dos mais felizes da vida dela.

               Vida longa, com saúde para você, Anna querida!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Poema

Prêmio Fundação Biblioteca Nacional - Daniel Lima - 95 anos, pernambucano, pelo seu 1º livro publicado: POEMA- dezembro/2011.
Acho que ainda tenho oportunidade de também publicar...

Memórias de uma chaleira

Dentro da caixa de papelão,
Onde fui colocada,
Fiquei esquecida por muito tempo.

Era tudo escuridão.
Não podia ver nada,
Mas podia ouvir o que se passava:
Os ruídos da casa
E os risos das crianças.
Sentia também os cheiros da cozinha.

Percebia a presença das pessoas
Ao redor da mesa,
Nas refeições diárias,
E principalmente,
Nos concorridos e alegres cafés
Das tardes de domingo.

Ouvia as conversas,
Os desencontros de opiniões,
O papo descontraído,
As fofocas familiares,
Os grandes projetos.

Um dia, que sorte!
Lembraram-se de fazer
Uma bela faxina
Nas prateleiras inatingíveis
do cotidiano.

Fui resgatada do meu exílio
E posta em uso.
Minha dona não se lembra
De como ou porque
Vim parar na sua casa,
Eu, a humilde chaleira
Que nem nova sou.

Mesmo assim,
Ela me mantém
Brilhosa e bonita
Para ferver a água do café
De todos os dias.

Sou olhada com indiferença,
Mas não me importo.
Agora me sinto útil outra vez.

Oficina de Literatura - - Poesia - com Heitor Ferraz Mello - SESC Belenzinho - nov/dez/11

sábado, 3 de dezembro de 2011

Parede da Memória da Casa da Vó

( Para a Nina - mãe do Gustavo)

Na parede da memória
Da casa da vó,
A vovó tá de chupeta vermelha.
A mamãe, o Ique, a Teca,
A Beatriz, a Luiza.
E o "não sei".
O cachorro tá dormindo.
A escadinha sobe, sobe.
Tem casamento,
Mais casamento
e mais um casamento.
A foto todo ano
Na casa da vó,
 Na parede da memória
Da casa da vó.

Um poema musicado feito pelas netas: Luiza (13 anos) , Beatriz (11 anos) e Marina (7 anos) .
Foi o Gustavo quem as inspirou. (às 20:15h, 4ª feira em 23/06/1999- aniversário do Cláudio - pai do Gustavo. Assim as autoras dataram o poema.)

Explicação que as autoras deram para o poema:

Parede da memória, quem denominou foi a tia Sandra, da Beatriz e Marina, ao ver os painéis com fotos de  familiares na casa da vó Nazareth.
Vovó de chupeta vermelha - chupeta antiga numa foto da vó aos 2 anos.
Os nomes são das primas e tios do Gustavo.
"Não-sei" é o Gustavo aos 2 anos e meio, que sempre dizia: não sei.
O cachorro dormindo, é da foto dos avós da vó Nazareth há mais de 60 anos.
A escadinha sobe, é a foto dos irmãos Perez/Peres, posados por ordem de tamanho.
Casamentos, são as fotos dos casamentos dos filhos da vó Nazareth.
Foto todo ano, são fotos da festa do dia 1º/01 a cada ano, Os Perez/Peres juntos.

Adoro esses meus netos! Sou vó coruja, mesmo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Prêmio Jabuti

" Não sei se poesia é Literatura. Fora isso, fazemos poesia porque a vida não basta".
Ferreira Gullar - Prêmio Jabuti - 2011, por ""Em Alguma Parte Alguma".

sábado, 26 de novembro de 2011

A janela e a imagem

Trova:
A cor azul da janela
Da sua casa modesta,
Parece dizer a ela:
A vida é sempre uma festa.

À janela, e no escuro,
Ela olha para fora.
Vê à frente o seu futuro
Ressurgindo com a aurora.

Da janela ver imagens,
Para assim acompanhar.
Com os olhos as paisagens,
E aos sonhos acrescentar.

Versos para a minha neta Marina, que ingressou na USP-Pirassununga - Engenharia de Alimentos.
Sucesso para você, minha querida!
(Tema da redação da FUVEST- 2009)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O que espero do meu blog

Espero poder divulgar meus textos poéticos e reproduzir ou sugerir, outras obras, como poema ou  letras de música que tenham cunho poético.
Espero ser lida por muitas pessoas.
Tenho interesse em ler outros blogs dos mais diversos assuntos.
Curto música, teatro, cinema, livros, noticiários em geral, política, fotografias.

Love Letters

Música de Edward Heyman e Victor Young. Canta Nat King Cole no Youtube.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Amizade Sincera

Esta música do Renato Teixeira, é um verdadeiro hino à AMIZADE. Confiram!

Janelas Inúteis




Janelas inexistentes
Como bocas escancaradas,
Desdentadas,
Inúteis,
Nas tristes fachadas destruídas.

As folhas de suas venezianas
Há muito não existem mais,
Restando apenas os espaços
Que as abrigaram.

Um dia, fechadas e belas,
Velaram os sonos, os sonhos,
Os muitos amores que acolheram.
Esconderam também os dramas,
As lágrimas, os erros
E os desenganos,
Dos que elas protegeram.

Abertas, por elas se escoaram
Os risos, os sons, as músicas
E as alegres conversas
Dos seus moradores.

Hoje, sem serventia,
Esses vãos
Ilustram as fotografias
Dos curiosos visitantes.
E essas fotos
Os levam aos tempos idos
De vidas
Que um dia,
Valeram a pena.


Nazareth Peres

Juntei o que aprendi nessas 3 oficinas para produzir esse texto ilustrado:

1- Oficina Internet – Blog - SESC Belenzinho – Orientador Francisco Arlindo Alves - 23/novembro/2011
2- Oficina de Literatura - Poesia - Orientador Heitor Ferraz Mello - nov/dez/2011
3- Foto minha, de ruínas de casa antiga na Vila Maria Zélia – Belenzinho São Paulo - SP - Tirada para a Oficina: "Fotografia - O Belém que se lê". SESC Belenzinho - março/2011 - Orientador João Correia Filho.
Em 2011 - Fiz várias oficinas de Literatura com: Nelson de Oliveira - Marcelo Carneiro da Cunha - João Anzanello Carrascoza. De cada um deles colhi preciosas informações para melhorar minha escrita. Muito obrigada por tudo!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Poema em prosa

Na oficina de Literatura - Poesia - com Heitor Ferraz -
SESC Belenzinho, ontem, dia 17/11/11, foi-nos passado poema em prosa.
Eu não conhecia essa forma de poema e achei muito interessante.
Lemos o Poema: A VELA - do poeta francês Francis Ponge, que aqui reproduzo:

"A noite às vezes reaviva uma planta singular cujo clarão decompõe os quartos mobiliados em maciços de sombra.
Sua folha de ouro se mantém impassível no buraco de uma coluneta de alabastro por um pedúnculo muito escuro.
As borboletas estraçalhadas assaltam-na de preferência com a luz bem alta, que vaporiza os bosques. Mas rapidamente queimadas ou estafadas pela briga, todas tremendo de um frenesi vinho do estupor.
No entanto, a vela , pela vacilação das claridades sobre o livro ao brusco desprender das fumaças originais, encoraja o leitor; - depois se inclina sobre o seu prato e se afoga em seu alimento."

Toda a interpretação desse poema, é ao redor de uma vela acesa, se consumindo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sonetos.com.br o seu blog de poesia

Pesquisei na aula do curso sobre blog do SESC Belenzinho, o site acima, sobre poesia.
O blog que criei em 9/11/11 é também sobre poesia.
Copiei parte do soneto: Brasil 0 x 0 Portugal.Autoria: Bernardo Trancoso
Muito interessante, sobre futebol.
Vejam o trecho que copiei dessa poesia.
Ver o texto completo em:

blog.sonetos.com.br

o seu blog de poesia.domingo, 27 de junho de 2010
Brasil 0 x 0 Portugal

"Avançar é preciso; vencer, não",
Parecia a proposta portuguesa,
Em partida distante da beleza
Que se via na era Felipão.

Do outro lado do campo, a Seleção
Sem Robinho e Kaká, era dureza:
Apesar do sossego na defesa,
Carecia, no ataque, de emoção.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Escapulário

Poesia de Oswald de Andrade.
Explicação do Professor Heitor Ferraz:


Escapulário é o antigo "bentinho"; um símbolo religioso que se usava no peito e nas costas, através de um cordão com imagens nas 2 pontas, passando em arco sobre o pescoço.
Pão de Açúcar, na poesia, não se refere ao Pão de Açúcar do Rio de janeiro, mas ao Pão de Açúcar que era feito nos engenhos de cana de açúcar no nordeste.
O seu formato inspirou o nome do morro homônimo no RJ.
A poesia fala de um Brasil rural, em que o escravo ficava nas plantações de cana e nos engenhos produzindo açúcar, enquanto o "sinhozinho" ficava dentro de casa produzindo versos.
É uma crítica social.
Caetano Veloso musicou estes versos numa de suas músicas, um samba.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Escapulário

Poema de Oswald de Andrade, que vai ser trabalhado na Oficina - Poesia -
com Heitor Ferraz, no SESC Belenzinho, a partir de 10/11/11:

"No Pão de Açúcar
De cada dia,
Dai-nos, Senhor,
A poesia
De cada dia."


(Estou curiosa!)

Haicais

Presente

Perfume barato
Do frasco quebrado,
No ar dissipado

Descuido

Sobre a ponte se debruçou.
Às aǵuas revoltas, as fotos lançou.
E parte da vida, ali encerrou.

Chegou,
Sorriu.
Partiu,
Chorou.

Meus haicais não rigorosamente na métrica japonesa.

(Inspiração nas minhas observações da vida).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quadrinhas

Ó casa de telha vã!
Há muito me abrigaste.
Sonhos de cada manhã.
Por tanto tempo guardaste.

Nos lisos cabelos,
Um laço de fita,
Bom tempo em que eu fora,
Menina bonita.

Dificuldade

Como estou com dificuldade para usar o blog.
Estou engatinhando. Devo aprender.
Um dia aprendi a ler e escrever.
Depois a usar a Internet.
Cheguei até aqui. Vou em frente, com certeza!
Paciência é uma virtude...

terça-feira, 8 de novembro de 2011