Meu primeiro blog vai ser sobre POESIA em geral. Admiro os grandes poetas: Mário de Andrade - Carlos Drumond de Andrade - Oswald de Andrade - Mário Quintana - Cora Coralina, e outros que citarei depois. Também gosto de produzir poesia, relacionada à minha vivência, à minha família e aos assuntos que me interessam.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
OS POEMAS
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
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Mário Quintana - página 106 - De "Quintana de Bolso"
L&PM POCKET -Reimpressão de 2012.
Ganhei este livro, hoje, de pessoa amiga, pelo meu
aniversário em 24/10.
Amo Mário Quintana!
"Um livro fechado é um livro morto"
(desconheço autoria da citação)
ERA UMA VEZ...
Um bairro em formação,
Numa cidade importante
E eram os anos quarenta.
Luz nas casas, lampião
E lá fora a escuridão.
As ruas de terra nua.
A água do poço usada,
A muito custo puxada!
A vida não era fácil.
Mas, bela vegetação
Cortava os córregos límpidos.
E a menina gostava
De brincar no seu quintal
Com amiguinhas e irmã.
De casinha e de escolinha.
Na rua ir pular corda
E jogar amarelinha.
Ir à escola. uma aventura!
Andava-se longo tempo
Pelas trilhas ladeadas
De flores e de frutinhas.
Tudo era bem singelo:
Respirar a aragem pura,
E os cheiros bons que exalavam
Do campo fértil ao redor.
Irmã, menina e amiguinhas
Com seus uniformes pobres
Iam a outro bairro além
Pra escola que ali havia.
Paravam a meio caminho
Pra se juntar a outra amiga.
Esta era loura e linda
De uniforme impecável.
E a menina não sentia
O menor ressentimento,
E nem sequer percebia
Sua pobreza palpável.
Os dias de escoavam
E os anos se acumulavam.
A menina virou gente
E o bairro mui diferente.
Cresceram ambos, e a vida
Modificou-se também.
Hoje a menina saudosa,
Se lembra dos bons momentos.
E o bairro sempre formoso,
Chama-se VILA FORMOSA,
Na cidade de São Paulo.
E permanece, grandioso,
Dentro dos seus pensamentos
E no coração que diz:
Era uma vez...
Um tempo muito feliz!
Poesia de minha autoria de 2005 - Postada em 21/11/2012
Para relembrar a infância na Vila Formosa dos anos 40.
Nazareth Lemos Maldonado Peres (Facebook)
blog:
nazarethperes.blogspot.com
e-mail:
nazarethperes2003@yahoo.com.br
twitter:
@nazarethperes
flickr:
www.flickr.com/photos/nazarethperes
Numa cidade importante
E eram os anos quarenta.
Luz nas casas, lampião
E lá fora a escuridão.
As ruas de terra nua.
A água do poço usada,
A muito custo puxada!
A vida não era fácil.
Mas, bela vegetação
Cortava os córregos límpidos.
E a menina gostava
De brincar no seu quintal
Com amiguinhas e irmã.
De casinha e de escolinha.
Na rua ir pular corda
E jogar amarelinha.
Ir à escola. uma aventura!
Andava-se longo tempo
Pelas trilhas ladeadas
De flores e de frutinhas.
Tudo era bem singelo:
Respirar a aragem pura,
E os cheiros bons que exalavam
Do campo fértil ao redor.
Irmã, menina e amiguinhas
Com seus uniformes pobres
Iam a outro bairro além
Pra escola que ali havia.
Paravam a meio caminho
Pra se juntar a outra amiga.
Esta era loura e linda
De uniforme impecável.
E a menina não sentia
O menor ressentimento,
E nem sequer percebia
Sua pobreza palpável.
Os dias de escoavam
E os anos se acumulavam.
A menina virou gente
E o bairro mui diferente.
Cresceram ambos, e a vida
Modificou-se também.
Hoje a menina saudosa,
Se lembra dos bons momentos.
E o bairro sempre formoso,
Chama-se VILA FORMOSA,
Na cidade de São Paulo.
E permanece, grandioso,
Dentro dos seus pensamentos
E no coração que diz:
Era uma vez...
Um tempo muito feliz!
Poesia de minha autoria de 2005 - Postada em 21/11/2012
Para relembrar a infância na Vila Formosa dos anos 40.
Nazareth Lemos Maldonado Peres (Facebook)
blog:
nazarethperes.blogspot.com
e-mail:
nazarethperes2003@yahoo.com.br
twitter:
@nazarethperes
flickr:
www.flickr.com/photos/nazarethperes
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Aqui
Aqui
Nesta pedra
Alguém sentou
Olhando o mar
O mar
Não parou
Pra ser olhado
Foi mar
Pra tudo quanto é lado
Paulo Leminsky
Coleção Melhores Poemas - Global Editora - página 44
Nesta pedra
Alguém sentou
Olhando o mar
O mar
Não parou
Pra ser olhado
Foi mar
Pra tudo quanto é lado
Paulo Leminsky
Coleção Melhores Poemas - Global Editora - página 44
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