sábado, 26 de dezembro de 2020

MISTÉRIOS

Mistérios Era noite e cheguei ao portão da fazenda. A moça de vestido azul, parecia à minha espera. Tão bela à luz do luar! Seus olhos eram também azuis E eu nunca a tinha visto. Sorriu-me e me cumprimentou. Respondi admirado E ela se achegou a mim, me abraçando. Encostou a cabeça no meu ombro, Fechou os olhos e suspirou. Senti agulhadas no pescoço e a afastei de mim. Então ela saiu correndo pelo campo, O vestido azul, esvoaçante. Lembrei-me das histórias de vampiros, Em livros e filmes, que eu adoro, E que estão tão em voga nos dias de hoje. Entrei em casa pensando: “Que linda vampira encontrei!” Fui dormir. Tive pesadelos, Sonhando a noite toda com ela. De manhã, meu irmão perguntou ao me ver: “Por que você está tão pálido?” “Dormi mal!” respondi. No espelho do banheiro, Conferi as cicatrizes minúsculas Que podiam ser vistas no meu pescoço. Recordei-me da história antiga de uma prima remota. Ela enforcou-se numa árvore ao lado do portão. Foi por mal de amor impossível. E agora retornou para me apavorar os dias e as noites. Mas, apesar de tudo, Tenho desejo de encontrar-me Outras vezes, com essa linda vampira. Não entendo o que se passa comigo!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

MISTÉRIOS

Mistérios Era noite e cheguei ao portão da fazenda. A moça de vestido azul, parecia à minha espera. Tão bela à luz do luar! Seus olhos eram também azuis E eu nunca a tinha visto. Sorriu-me e me cumprimentou. Respondi admirado. E ela se achegou a mim, me abraçando. Encostou a cabeça no meu ombro, Fechou os olhos e suspirou. Senti agulhadas no pescoço e a afastei de mim. Então ela saiu correndo pelo campo, O vestido azul, esvoaçante. Lembrei-me das histórias de vampiros, Em livros e filmes, que eu adoro, E que estão tão em voga nos dias de hoje. Entrei em casa pensando: “Que linda vampira encontrei!” Fui dormir. Tive pesadelos, Sonhando a noite toda com ela. De manhã, meu irmão perguntou ao me ver: “Por que você está tão pálido?” “Dormi mal!” respondi. No espelho do banheiro, Conferi as cicatrizes minúsculas Que podiam ser vistas no meu pescoço. Recordei-me da história antiga de uma prima remota. Ela enforcou-se numa árvore ao lado do portão. Foi por mal de amor impossível. E agora retornou para me apavorar os dias e as noites. Mas, apesar de tudo, Tenho desejo de encontrar-me Outras vezes, com essa linda vampira. Não entendo o que se passa comigo!

terça-feira, 29 de setembro de 2020

DESENCONTRO Estamos há horas juntos, aqui sentados lado a lado e você nem me olha, me vê ou me ouve. Tento manter um diálogo. É inútil. Você permanece indiferente a mim. Eu falo do que trago dentro do coração. Conto os meus sonhos, projetos, fantasias, objetivos, ideais e sou ignorada. Quero penetrar seus pensamentos, roubar os seus sonhos, sugar sua alma, “invadir sua aura”. Eu o tenho como modelo. Quero imitá-lo, desfrutar de um pouco do seu sucesso. Nós juntos, eu e você, estamos só olhando os que passam devagar à nossa frente. Um idoso caminhando com dificuldade. Uma mulher tranquila levando pela coleira seu lhasa apso. Várias crianças passam gritando e correndo. Em seguida, um menino vagaroso parecendo entendiado. As árvores frondosas enfeitam a avenida e observam silenciosamente o fluxo lerdo dos carros, por causa do congestionamento. Os próprios carros parecem também olhar tudo ao redor, desconfiados, com vidros escuros protegendo seus ocupantes, esses desfrutando o ar condicionado interior dos seus veículos. As janelas dos prédios de apartamentos luxuosos do outro lado, se assemelham a grandes olhos curiosos, espiando tudo devagar. Insisto, mas você continua a não me ver e ouvir. De repente, você murmura algo. Inclino-me para ouvi-lo melhor. Às nossas costas o mar se movimenta preguiçoso. Chego mais perto da sua boca, e tenho a impressão de que você diz, baixinho: “Êta vida besta, meu Deus!” Homenagem a Carlos Drumond de Andrade - Poesia: “Cidadezinha Qualquer”.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

SAUDADES

Um dia se amanhece saudosa. Saudosa, mas não triste! É um desses momentos em que nos propomos a fazer a contabilidade “deve-haver” da vida. E as lembranças assomam: muitas, boas; algumas, nem tanto. E essas, nós empurramos para as sombras da memória. A infância era pobre, hoje se sabe, mas não significava sofrimento ou carência. Pequenas coisas davam alegria: Os cafés-com-leite. Pouco leite e pouco pão. Doces caseiros deliciosos. Os almoços e jantares simples: arroz e feijão, aves, legumes, verduras e frutas do quintal.Eventualmente, havia carne bovina, assada aos poucos na panela. Umadelícia, complementada com batatas douradas. O feijão era cozido lentamente a cada dia, no caldeirãozinho próprio, no fogão a carvão. Sem geladeira – não havia eletricidade – a comida feita diariamente, era saudável e saborosa. Para ir à escola andava-se muito, à beira de córregos ladeados de vegetação e flores silvestres. Caminhava-se quase uma hora com a irmã e as amiguinhas, até outro bairro distante. A escola, numa casa adaptada, era mobiliada com compridas mesas e bancos que as acompanhavam. Os alunos sentavam-se lado a lado. O professor, dizia-se, era “alemão” e se chamava João Waldman. Era um senhor de pele avermelhada e cabelos claros. Ele dividia a classe em duas séries. No nosso horário, funcionavam a segunda e a terceira séries. O professor trabalhava ao mesmo tempo as duas séries, na lousa repartida ao meio. Em um ano, podiam-se completar essas duas séries. Eram os anos quarenta. Os uniformes, simples, eram feitos de sacos de farinha de trigo. As saias eram tingidas com a tinta “Guarany”, e ficavam de um azul-marinho desbotado. As pregas soltas, não tinham bom caimento. As blusas brancas eram do mesmo tecido e tudo era feito no maior capricho, pela nossa mãe. Nos pés, sandálias de solados de pneu. Em casa usavam-se tamancos de madeira. O couro da parte de cima era enfeitado com florezinhas pintadas. No dia a dia as crianças andavam, mesmo, descalças no quintal de terra. A mala para a escola era uma caixa feita pelo nosso pai, com madeira fina e um suporte de tecido para ser carregada ao ombro. Como pesava! Na casa do botão da blusa, a borracha redonda, era pendurada pelo furo central em um barbante, para que não fosse perdida. Levava-se um tinteiro redondo, pequeno com rolha de cortiça e contendo tinta azul.Havia também tinteiros com tinta vermelha, pouco usada. Uma caneta fina de madeira, às vezes decorada com uma pintura colorida e com uma pena de metal, acompanhava o tinteiro. A cada poucas palavras, devia-se emergir a caneta no tinteiro, porque a tinta se acabava logo. A pena era trocada constantemente, pois se estragava com facilidade. Para secar a tinta da escrita, era usado o “mata-borrão” verde, de um fino papelão absorvente para ficar, assim, um trabalho escolar bem limpo. Um dia, uma das amiguinhas não conseguiu abrir o tinteiro e empurrou a pequena rolha para dentro. A tinta transbordou, espirrando pela sua blusa branca e seu rosto. A menina chorou muito e voltou para casa se escondendo atrás da sua maleta escolar. Pequenos acidentes que não se esquecem. A meio caminho para a escola, parava-se na casa de outra amiguinha. Ela era filha única e tinha um lindo uniforme de casimira azul- marinho. A amiga era bem calçada e bem penteada, com longas tranças douradas. Linda! Um retrato antigo evidencia a diferença das roupas e calçados, mas, isso não nos incomodava. No mato que rodeava as casas da vizinhança e o caminho para a escola, havia frutinhas e muitas flores silvestres. De uma erva chamada “arranca-toco” era feita uma infusão muito amarga, que depois de se beber um pouco, era colocada em grande quantidade, numa bacia enorme no meio do quarto e se tomava um banho de imersão, bem quente. Curava a dor e a febre e sarava-se com isso. De vez em quando, a mãe das crianças as levava ao médico homeopata. Ele segurava a mão das doentinhas, olhava nos seus olhos e descrevia o que tinham. Depois, receitava uns glóbulos brancos em vidrinhos, que eram tomados religiosamente e assim também, eram curadas as pequenas moléstias. Isso tudo há mais de sessenta anos! Nos anos 40. Onde? Nos grotões do Brasil? Não! Num bairro de São Paulo – SP – Vila Formosa – hoje tão pertinho de tudo. A vida seguiu seu curso: Lutas, perdas, vitórias, conquistas e o saldo é positivo! Que bom! E aí, estamos nós na frente da casa da amiguinha "rica" Cedenir Kmaradet, na Avenida Dedo de Deus, ainda só um brejo. Ela é a menina de saia escura. Ao seu lado, A Ada Veroneze, ambas falecidas, mais a Maria Aparecida Martins, a Nazarina, minha irmã e eu. Nós quatro morávamos na antiga Rua 72, na Vila Formosa, perto do chamado "Buraco Quente".

sábado, 25 de abril de 2020

DE ITABORAÍ - RJ - PARA VILA FORMOSA - SÃO PAULO

LEMBRANÇAS PESSOAIS: EM 2013, COMEMORAMOS: - 86 anos da formação do bairro da Vila Formosa. Em 1922 a Companhia Melhoramentos do Brás comprou as terras da família Jacob, dando origem ao loteamento que será a Vila Formosa. Em 1923 iniciou-se a venda dos terrenos e este ficou sendo considerado o ano da fundação da Vila Formosa. Em 1929 as vendas dos terrenos foram intensificadas, promovendo-se, assim, o grande desenvolvimento bairro. A Companhia Melhoramento do Brás, responsável pelo loteamento e venda dos lotes, foi administrada pelo Dr. Raphael de Abreu Sampaio Vidal e pelo Dr. Eduardo da Fonseca Cotching. Para cada lote comprado, era fornecida uma certa quantidade de tijolos, suficiente para a construção de uma pequena casa. Comemoramos também: - Os 74 anos da fundação da Paróquia de Nossa Senhora do Sagrado Coração. Os primeiros MSC chegaram à Vila Formosa em final de 1938, e instalaram a igrejinha na garagem de ônibus adaptada, cedida para o uso religioso. A Paróquia foi oficialmente criada em 1939. - Os 64 anos da instalação do Externato Na. Sa. S. Coração, sob a responsabilidade do Padre Francisco Janssen e a direção da Irmã Maria Valéria, que o dirigiu de 1949 a 1961. - Os 54 anos de formatura da primeira turma de professoras da Escola Normal Na. Sa. S. Coração. Nasci em Itaboraí – RJ - no final do ano de 1938 e meus pais me trouxeram para São Paulo em 1939. Como muitos migrantes, viemos em busca de de novas oportunidades. Em 1945, nos mudamos para a Vila Formosa. Começamos a frequentar a “igrejinha velha” como falávamos. Era a Paróquia de Na. Sa. do Sagrado Coração, instalada em 13/11/1939, por Decreto do Bispo Dom José Gaspar, mesmo tendo chegado à Vila Formosa os primeiros padres e começado a funcionar em outubro de 1938. Em 1945 já era Vigário o Padre Francisco Janssen, Missionário do Sagrado Coração. Ele foi vigário de Vila Formosa, de 1941 a 1958. Em 1946 fui preparada e fiz a 1a. Comunhão, ainda no antigo Santuário – uma garagem adaptada e cedida provisoriamente para a igreja. Neste ano começou a construção do atual Santuário e o Pe. Francisco pedia aos fiéis na missa, para que colaborassem. Minha mãe – Diva Rosa de Lemos Maldonado – muito criativa – embrulhou um tijolo (estávamos construindo nossa humilde casa na antiga rua 72) e entregou na hora da coleta. O Pe. Francisco agradeceu emocionado e criou uma campanha: “Dei um tijolo para a construção do Santuário” . Cada valor em dinheiro representava um tijolo. Ele narrou no seu livro: “História de um Sacerdote Feliz”, uma Campanha semelhante num pais da América Latina, na qual ele também se inspirou. Fui aluna do Externato Na. Sa. S. Coração na 4ª. Série primária, em 1949, ano da instalação do Externato. Em 1953 iniciei o Ginásio – 1ª. Turma, e em 1957, o Curso Normal, também 1ª. Turma. Sou da primeira turma de professoras formadas no Ginásio e Escola Normal Na. Sa. do S. Coração em 1959. Portanto, estamos comemorando em 2009 o Jubileu de Ouro da Formatura – 54 anos! O Externato começou a funcionar no porão da primeira parte do Santuário, dividido em salas de aula e logo após nas salas do belo prédio ao lado da igreja – Av. Renata no. 1. Participei, com meus pais, Oswaldo e Diva, minha irmã Nazarina e meu irmão Francisco de muitos eventos importantes do Santuário na Vila Formosa. Lembro que participei dos acontecimentos mais relevantes do Santuário: A primeira parte do Santuário foi inaugurada em 25/04/1948, e a segunda parte em 31/12/1950. A instalação e inauguração do carrilhão com 47 sinos foi em 29/04/1951. A festa da Coroação Papal de Na.Sa.S. Coração foi em 08/12/1954 A introdução do Coração de Ouro do Menino Jesus foi em 08/12/1955, em comemoração do primeiro aniversário da coroação de Nossa Senhora. NA HISTÓRIA DA VILA FORMOSA E SEU SANTUÁRIO, é indispensável registrar a história do IRMÃO AFONSO RUBSAMEN, MSC, nos anos 50 até 70. Ele era um Irmão consagrado da Congregação dos Missionários do Sagrado Coração. Sua tarefa no Santuário, anos a fio, era cuidar dos paramentos religiosos, das toalhas litúrgicas, da limpeza e decoração da igreja. Mantinha nos fundos da Casa paroquial, um viveiro de plantas de ornamentação, folhagens e flores, sempre impecavelmente viçosas. Por isso o Santuário era lindamente ornamentado a cada dia. Mantinha o grupo dos coroinhas, sempre muito bem vestidos para as cerimônias religiosas. Criou com a ajuda de uma coordenadora, chamada Mirna Cruz, um grupo de moças que concorriam para o embelezamento das cerimônias e procissões. Eram as chamadas “Virgens de Maria”, nos anos 50. Essas moças vestiam longas túnicas coloridas e eram muito vistosas em filas alinhadas nas procissões., abrilhantando todo o cerimonial. Era uma honra pertencer a esse grupo ou ser um coroinha da paróquia, ajudando nos ofícios religiosos. Por dois anos aconteceram as Paradas Mariais. Em 1954 e 1955. Havia carros alegóricos montados em caminhões enfeitados. E se procedia a um desfile, como uma procissão colorida. Participei de dois deles. Depois de alguns anos, em respeito ao seu trabalho no Santuário, o Irmão Afonso foi ordenado Padre. Completou assim sua vida de dedicação ao serviço de Deus. Lembro também, das belas festas do encerramento da novena de Nossa Senhora nos últimos domingos do mês de maio, ano a ano, e que ainda procuro participar atualmente. No final dos anos 50 trabalhei na Secretaria Paroquial, com outras pessoas, sob a coordenação do Pe. Alberto Verdeyen, M.S.C. Abríamos as correspondências do Santuário, com vales-postais ou dinheiro vivo, com pedidos ou agradecimentos por graças alcançadas. Respondíamos, com impressos próprios, aos milhares de devotos de todo o Brasil. Fui Filha de Maria, pertenci à Legião de Maria e fui também cantora do coro paroquial - belos dias – com o organista Adacyr Ferrari e os ensaios exaustivos, até à perfeição, com o Padre Francisco Janssen. Em 25/01/1960, me casei no Santuário, com Ramon Peres Martins, Congregado Mariano. Ele faleceu em 1993. Também no Santuário foram batizados meus três filhos. Dos meus pais, quero deixar registrado: Diva Rosa de Lemos Maldonado – minha mãe – lavou, a pedido do Irmão Afonso. M.S.C. muitas das peças litúrgicas, alvíssimas, com água do poço e passadas com ferro a carvão. Minha mãe Diva Rosa de Lemos Maldonado pertencia à associação religiosa, daqueles tempos, o Apostolado da Oração. Ela bordou muitas lindas bandeiras para a Cruzada Eucarística Infantil, a pedido do Pe. João Crisóstomo Neto, M.S.C. Ela faleceu em 1985. Meu pai – Oswaldo Ayres Maldonado – era da Liga Católica Jesus Maria e José e dedicado Vicentino. Ele faleceu em 1989. Organizava com os companheiros da Sociedade Vicentina, os Natais dos Pobres. Eles angariavam com as sacolas aos colaboradores, a distribuição de alimentos para o Natal, na qual não faltavam um frango e um panetone. As famílias beneficiadas eram antes cadastradas e visitadas pelos dedicados Vicentinos. Tudo muito bem organizado. Era uma festa o dia da distribuição das sacolas de Natal! Em muitos domingos, ficavam dois dos vicentinos na porta da Igreja, depois das missas, com uma sacolinha na mão, repetindo incansavelmente: “Esmola para os pobres de São Vicente de Paulo”. O dinheiro arrecadado era distribuídos em “vales” ás famílias cadastradas, depois de uma visita. Essas famílias iam com os “vales” nos armazéns escolhidos pela associação Vicentina e compravam os mantimentos, não me recordo agora se os vales eram mensais ou semanais. Minha irmã Nazarina – foi dirigente da Cruzada Eucarística Infantil nos anos 50. Meu irmão Francisco Xavier , colaborou em muitas festas do Santuário e pode usar o antigo órgão do coro, para estudo. Ele nasceu em 16/10/1954 e faleceu em 05/01/2016. Atualmente sou paroquiana da Igreja de Santa Luzia e São Pio X, na Vila Leme, Água Rasa, Av. Sapopemba, 1500 - que, quando era a capela de Santa Luzia, entre 1939 e 1954, esteve sob a assistência do Santuário de Na. Sa. S. Coração de Vila Formosa. Em 1968 fiz uma grande pesquisa sobre a história da Vila Formosa, que é indissociável da história do Santuário, dos M.S.C. e das Filhas de Na. Sa. S. Coração em São Paulo. A Gazeta de Vila Formosa publicou o meu trabalho duas vezes: em 1983 e em 1989, sequencialmente. Agradeço à Gazeta de Vila Formosa e lembro especialmente (in memoriam) do Sr. Francisco Roquetti, a quem entreguei o meu trabalho pessoalmente em 1982, para publicação. NAS FOTOS: 1- Parada Marial de 1954. conosco, alunas do Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração: O BARCO DAS FILHAS DE NSSC. 2- Parada marial de 1955, conosco, alunas do Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração: APRESENTAÇÃO DE JESUS AO TEMPLO. 3- Família de Oswaldo Ayres Maldonado, meu pai. NATAL DE 1968. Na casa da Avenida Monte Magno, quase esquina com a rua Fábio. Á ESQUERDA, nessa foto: - Oswaldo Ayres Maldonado, meu pai, falecido em 28/08/1989. - Diva Rosa de Lemos Maldonado, minha mãe, falecida em 02/08/1985. - Francisco Xavier de Lemos Maldonado, meu irmão, falecido em 05/01/2016 - Ramon Peres Martins, meu marido, falecido em 12/01/1993. E aí estamos nós, minha irmã, meu cunhado, eu e os quatro primeiros netos do vô Oswaldo e da vó Diva. Nazareth Lemos Maldonado Peres