Meu primeiro blog vai ser sobre POESIA em geral. Admiro os grandes poetas: Mário de Andrade - Carlos Drumond de Andrade - Oswald de Andrade - Mário Quintana - Cora Coralina, e outros que citarei depois. Também gosto de produzir poesia, relacionada à minha vivência, à minha família e aos assuntos que me interessam.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Mensagem de Natal - 2014
NATAL 2014
“Se eu falasse todas as línguas, as dos homens
e as dos anjos, mas não tivesse CARIDADE,
eu seria como um bronze que soa ou como um
címbalo que retine.
Se tivesse o dom da profecia, se conhecesse
todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse
toda a fé, a ponto de transportar montanhas,
mas se não tivesse CARIDADE, eu seria nada.
A CARIDADE é paciente, é benigna; não é
invejosa, não se ensoberbece; não faz nada de
inconveniente, não é interesseira, não se
encoleriza, não guarda rancor; não se alegra
com a iniquidade, mas regozija-se com a
Verdade.
Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa
tudo.
A CARIDADE não acabará nunca.”
Epístola de São Paulo I- aos Corintios-12,31
As bênçãos e alegrias do Natal, acompanhem
todo o nosso Ano Novo de 2015!
Nazareth Peres
Acervo pessoal: “Minhas Flores e Cores” :
Para enfeitar os nossos dias!
sábado, 13 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
Poesia Digital: NATAIS
Árvores fincadas no chão.
Raízes profundas: Trisavós, bisavós, avós, pais, filhos, os mais antigos, às vezes desconhecidos.
Copas abundantes: filhos, pais, avós, bisavós, trisavós.
Esparramados em seus galhos, retratos de descendentes: netos, bisnetos, trinetos:
A árvore pode ser também muito simples, com lindos cartões estrelados, bordados a mão com capricho:
Mas a genealogia ensina que a árvore deve ser invertida:
Para se chegar ao trineto são necessários quatro "costados": os que estão às suas costas. Você, seus pais, quatro avós, oito bisavós dezesseis trisavós!
Ir até onde a história familiar é alcançada.
Uma simples árvore em um grande arvoredo!
É aí que está a sua família feliz, tanto quanto possível!
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Angelus
ANGELUS
Meio dia.
Soam os sinos da catedral.
Na praça da Sé
A multidão transita indiferente.
No burburinho,
Não se distingue uma voz.
A mulher, silente,
Fita a estátua do santo
No meio da praça.
E ao fim das doze badaladas,
Na fugaz oração,
Reza baixinho:
“São Paulo, Rogai por nós!”
Nazareth Peres
A inspiração desses versos me veio assim, passando na Praça da Sé ao meio dia. São Paulo, em 2012.
Na foto da praça, ao centro, lá longe, a estátua de São Paulo, que fica de costas para a Catedral.
Meio dia.
Soam os sinos da catedral.
Na praça da Sé
A multidão transita indiferente.
No burburinho,
Não se distingue uma voz.
A mulher, silente,
Fita a estátua do santo
No meio da praça.
E ao fim das doze badaladas,
Na fugaz oração,
Reza baixinho:
“São Paulo, Rogai por nós!”
Nazareth Peres
A inspiração desses versos me veio assim, passando na Praça da Sé ao meio dia. São Paulo, em 2012.
Na foto da praça, ao centro, lá longe, a estátua de São Paulo, que fica de costas para a Catedral.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Dia do Professor
Instituído no Brasil, por Decreto Federal de 14/10/1963.
O Ensino Fundamental foi criado no Brasil por Decreto de D. Pedro I, em 15/10/1827.
Nesse dia - 15 de outubro - se comemora Santa Teresa de Ávila (Espanha, 1515-1582).
Mulher de extraordinários dons, ingressou no Carmelo de Ávila, onde concebeu e realizou
a reforma que recebeu o seu nome.
Deixou casta produção literária de profunda riqueza espiritual, muito apreciada ainda hoje.
É Doutora da Igreja.
Por isso é a Padroeira dos Professores!
PROFESSOR
O professor disserta
sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudi-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a sua voz
com medo de acordá-lo.
Carlos Drummond de Andrade
"A Senha do Mundo" página 41 - Editora Record - ano 2000.
sábado, 13 de setembro de 2014
As Flores do Jardim da Minha Mãe
AS FLORES DO JARDIM DA MINHA MÃE
Eram os anos quarenta e nós éramos crianças.
Nossa casa, construída aos poucos, cômodo a cômodo, ficava no meio do terreno, com entradas pelas duas laterais, num espaço de seiscentos metros quadrados.
Na ampla área da frente, ficava o jardim da minha mãe.
E ela cultivou com amor, um lindo jardim!
Plantou muitas dálias vermelhas, amarelas, brancas. Não se conheciam ainda os crisântemos.
As cravinas cor-de-rosa e os “brincos-de-princesa”, com suas flores de cor magenta, caindo em floridos cachos pesados, transmitiam uma beleza singela.
Os cravos, brancos e vermelhos, eram muito perfumados, como nunca mais sentimos.
Seria o cheiro das memórias infantis?
Uma flor modesta e de cheiro diferente, não se poderia dizer perfume, era o “cravo-de-defunto”, de um amarelo forte.
E gostávamos dessa flor estranha...
Num canteiro maior, reinavam as margaridas com seus talos compridos e as flores todas brancas, o miolo amarelo.
Ah! Não podem ser esquecidas as “sempre-vivas”, amarelas, de pétalas duras, sem perfume, mas duráveis.
As samambaias de chão se espalhavam pelo jardim.
Não se conheciam as várias espécies de samambaias, que depois se cultivaram em xaxins, e que bem mais tarde, foram substituídos por outras fibras, para a preservação dos próprios xaxins.
Aliás, naquela altura, nem conhecíamos os tais xaxins.
As flores do jardim da minha mãe eram quase todas de canteiros.
Pouquíssimas delas eram cultivadas em vasos. Na maior parte, eram
plantadas diretamente no chão.
Não havia o hábito de se colocar flores em vasos, dentro de casa.
Elas enfeitavam toda a frente do terreno, florindo cada uma em seu tempo e mantendo a cor variada do espaço no ano todo.
Lembro-me das roseiras silvestres, que davam rosas miúdas em muitos cachos cor-de-rosa.
Não se conheciam as rosas atuais de hastes longas, elegantes, mais tarde vindas de outras terras e produtos de cuidadosos enxertos.
E como esquecer, as “onze-horas” de flores delicadas e frágeis?
As “damas-da-noite” eram flores grandes e brancas que perfumavam levemente o anoitecer.
Os “copos-de-leite” competiam com os lírios cheirosos, ambos de longos cabos.
Na cerca ao redor do terreno, se espalhavam as flores de maracujá, roxas, e dizia-se que, símbolo da Paixão de Cristo.
Depois das flores, vinham os maracujás amarelos e deliciosos.
No quintal havia também algumas árvores frutíferas: limoeiros e pessegueiros, estes com florezinhas cor-de-rosa, prenunciando os frutos gostosos,
dos quais se fazia um doce delicioso
Voltemos às flores:
As quaresmeiras roxas, nativas nas margens dos brejos, não eram
plantadas no jardim.
Somente essas, eram de vez em quando colhidas, e colocadas em vasos para enfeitar a casa.
Uma atenção especial era dedicada às hortênsias azuis e às tão mimosas e cheirosas violetas.
Minha mãe não cultivava a “coroa-de-Cristo”. Ela não gostava dessa flor rasteira.
A planta tem grandes espinhos e suas flores miúdas praticamente não servem de adorno, sendo todo o conjunto, perigoso para as crianças.
Onde minha mãe encontrava as mudas ou sementes para as flores, as verduras, as frutas?
Penso que trocava com as vizinhas.
Todas as casas ao redor tinham jardins, pequenos pomares e hortas.
Certa vez passamos pela casa da Dona Mariazinha.
Ela morava só, numa casinha bem ajeitada e tinha um lindo jardim.
Entramos sem licença e colhemos uns dois ou três cravos...
Dona Mariazinha foi em seguida, à nossa casa reclamar com a nossa mãe.
Levamos um belo “pito” na hora!
Nessa época, não se usava ainda a palavra “bronca”.
Assim, convivíamos com a natureza: córregos limpos, plantas variadas e animais caseiros.
As minhas mais belas e melhores lembranças desse tempo, se fixam nas flores do jardim da minha mãe.
E já se passaram mais de sessenta anos!
Deixo aqui, nestas páginas para os meus netos, um pouco dessa beleza
que cercou a minha infância.
NAZARETH LEMOS MALDONADO PERES.
maio/2001
Pseudônimo: Espanhola
NAZARETH LEMOS MALDONADO PERES
Nota biográfica:
A autora é natural de Itaboraí – RJ, onde nasceu em 1938. Vive na cidade de São Paulo – SP, desde os seus três meses de idade.
Viúva, é mãe de três filhos e avó de sete netos.
Lidou por trinta e oito anos no magistério público e particular.
É professora aposentada da rede oficial de Ensino da cidade de São Paulo – SP -
Ensino Fundamental I: 1ª a 4ª séries.
É também aposentada do cargo de Supervisor de Ensino – Secretaria Estadual da Educação de São Paulo .
Em 1968: pesquisou sobre a história do bairro de Vila Formosa, São Paulo – SP.
A partir de fevereiro de 1983 e novamente a partir de outubro de 1989, teve publicada na “GAZETA DE VILA FORMOSA” São Paulo – SP, a “HISTÓRIA DE VILA FORMOSA” de sua autoria, em capítulos quinzenais consecutivos.
Em outubro 2002: Teve entrevista e trechos desse trabalho, publicados na “REVISTA IN” do Tatuapé – São Paulo – SP.
Em 2004: Participou do livro: “RECEITAS DE FAMÍLIA”, com receita premiada no concurso promovido pela “FOLHA” da Vila Prudente – São Paulo – SP.
Em 2008: Participou no “PROJETO MEMÓRIA DO TATUAPÉ” com entrevista publicada na “GAZETA DO TATUAPÉ” - São Paulo – SP (semana de 12 a 18/10/2008).
Rosquinhas de Pinga - receita familiar
Ingredientes:
4 ovos
1 colher (sopa) de fermento
3 colheres (sopa) de margarina sem sal
1 xícara (chá) de açúcar
farinha de trigo - pouco menos de 1 kg
1 litro de pinga (não vai gastar toda a pinga)
Modo de fazer:
Amasse numa vasilha todos os ingredientes
e vá colocando a farinha até dar o ponto
de enrolar.(pode colocar meia xícara de pinga
na massa - nós colocamos).
Faça os biscoitos enrolando um pouco da massa na mão
passando um pouco de margarina para não grudar.
Forme os biscoitos, numa rodela deixando-a com pontas.
Vá colocando numa forma levemente untada um ao lado do outro.
Não crescem.
Levar ao forno quente.
Depois de assadas as rosquinhas (não precisam ficar moreninhas),
passe-as rapidamente numa vasilha com pinga e em seguida no açúcar.
Na minha casa fazemos 3 receitas de uma vez e depois os visitantes
ainda levam rosquinhas para casa.
Tem que haver vários ajudantes para enrolar as ditas e passar
depois, no açúcar e na pinga.
É receita da vó Carmem espanhola, que ensinou às filhas que
sua vez ensinaram às próprias filhas e sobrinhas.
Bon appètit!
Nazareth Peres
Foto das rosquinhas prontas.
domingo, 31 de agosto de 2014
Dia Nacional do Catequista
Hoje, 31/08/2014, 22º Domingo do Tempo Comum - Dia Nacional do Catequista.
A minha catequista, quem me preparou para a 1ª Comunhão, foi a Nair Bonavento Vicente.
Foi minha amiga pela vida toda!
Eu tinha 7 anos e fiz a minha Primeira Comunhão, em Vila Formosa, São Paulo, SP, no dia
13 de novembro de 1946!
Era na missa da "Igrejinha Velha" da Vila Formosa, uma garagem de ônibus adaptada para a
igreja, que ficava na atual Praça Dr.Sampaio Vidal, no lugar onde está hoje uma agência
do Bradesco.
Nessa ocasião, o novo santuário já estava em construção na esquina das Avenidas Renata e
João XXIII.
Hoje, Dia do Catequista,me lembro da Nair, essa pessoa admirável que me acompanhou e a quem
acompanhei desde sempre!
Saudades!
Acrescento aqui, algumas fotos significativas.
As primeiras fotos são dos anos 40, da Igrejinha Velha, ou antiga capela de Nossa Senhora do Sagrado Coração.
Também foto atual do Santuário. Acervo do Santuário.
A foto de Nair Bonavento Vicente é de acervo familiar.
A foto com a multidão é do Dia da Inauguração do Carrilhão de 47 sinos do Santuário.
Em 29/04/1951
domingo, 10 de agosto de 2014
Nazareth Peres - Poesia do dia a dia: O Pai
Nazareth Peres - Poesia do dia a dia: O Pai: O PAI Oswaldo era o nome do meu pai e ele era uma pessoa generosa. Sua generosidade foi para mim, a melhor das lições de vida....
sábado, 9 de agosto de 2014
Fotos da 2ª parte de Minha Memória Zona Leste
![]() |
Amiguinhos - anos 40 - na Av. Dedo de Deus - V. Formosa Acervo pessoal |
Vista dos Sesc Belenzinho: parte do cemitério da 4ª Parada e a Ponte estaiada sobre a Av. Salim Farah Maluf - Tatuapé Acervo pessoal |
Casa em ruínas da Vila Maria Zélia - Belenzinho Acervo pessoal |
![]() |
Igreja São José do Belém - Google |
![]() |
Sobrado antigo da Rua da Mooca - Google |
![]() |
Vista aérea do Santuário de Nª Sª S. Coração de Vila Formosa - acervo do Santuário |
Ipê amarelo Iluminado, à noite no Sesc Belenzinho Acervo pessoal |
![]() |
Ônibus da Vila Formosa - Anos 40 na Av. Dr. Eduardo Cotching Acervo pessoal |
Vista da fábrica Goodyear de dentro da Vila Maria Zélia - Acervo pessoal |
![]() |
Amiguinha da Júlia Marasco - Acervo pessoal |
![]() |
Fábrica Goodyear do Brasil - vizinha da Vila maria Zélia - Google |
![]() |
Igreja de San Gennaro - Rua da Mooca - Google |
![]() |
Multidão na Vila formosa no dia da inauguração do Carrilhão dos 47 sinos na torre do Santuário em 1951 Acervo do Santuário |
![]() |
Júlia Marasco no Parque Ecológico do Tietê Acervo pessoal |
![]() |
Júlia e amiguinha - no Parque Ecológico do Tietê - Acervo pessoal |
Nazareth Peres - Poesia do dia a dia: Minha memória Zona Leste segunda parte
Nazareth Peres - Poesia do dia a dia: Minha memória Zona Leste segunda parte: Home Archive Minha Memória Zona Leste O comércio na Vila Formosa nos anos 40 por Nazareth Peres Era ...
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
A Primeira Lua Cheia do Outono - Haicais
A Primeira Lua Cheia do Outono
A primeira lua cheia
Brilha no céu outonal,
E ao redor, tudo clareia.
A lua cheia de outono
Cruza o espaço devagar,
Iluminando o meu sono.
Oh! Quantas boas lembranças,
Da primeira lua cheia,
Num outono de esperanças.
O outono nos seduz,
E indica maturidade.
Lua cheia, quanta Luz!
Tema proposto para um concurso na cidade de Santos.
Participei em 2012.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Minhas Festas Juninas
Fui professora do Ensino Fundamental e trabalhei com Educação por 38 anos.
Sou mãe de três filhos, avó de sete netos e tia de uma porção de sobrinhos de todas as idades.
Vocês têm ideia de quantas Festas Juninas participei?
Incontáveis!
Quando tinha os filhos pequenos, estava envolvida com as festas juninas das minhas escolas.
Então, minha mãe ou minha irmã iam às festas dos meus filhos!
Organizar e realizar as quermesses escolares nunca foi fácil.
Nas escolas públicas havia o sentido de se arrecadar dinheiro para pequenos consertos, compras de objetos para o melhor funcionamento escolar.
Dava muito trabalho mas sempre se fazia com muito amor.
Havia os concursos das rainhas ou miss caipirinhas com venda de votos, apuração e devida premiação da menina que arrecadasse mais.
Pedia-se aos pais os comes para serem vendidos baratinho durante a festa.
A escola investia algum dinheiro para outras despesas, os professores se desdobravam para ensaios e arrecadação de prendas.
Os demais funcionários eram convocados para o desenrolar da festa.
Uma canseira que se dava conta dos resultados em cartazes pela escola, para que os pais tomassem conhecimento dos lucros, descontadas as despesas.
Depois de aposentada, fui a muitas festas juninas das escolas dos meus netos.
Há três anos, tenho uma única festa - a do meu neto caçula, agora com seis anos.
Ainda há algumas quermesses nas igrejas dos bairros periféricos.
Mas eu não tenho mais paciência para frequentá-las...
Era um tempo bom participar com alunos nestes dias alegres.
Atualmente, algumas escolas públicas realizam as festas juninas, num dia e somente para os alunos, sem sentido de arrecadação.
Ilustrando as Festas Juninas:
Duas netas nos anos 90.
Imagem wikipedia.
A neta está se divertindo nos anos 90?
Linda sobrinha caipirinha nos anos 90.
Dançar a quadrilha é sempre muito bom! 2014
Netas prontas pra festa junina - anos 90
Linda sobrinha caipirinha - anos 70.
Fotos de acervo familiar.
Para blogagem coletiva: #festanoarraia
Sou mãe de três filhos, avó de sete netos e tia de uma porção de sobrinhos de todas as idades.
Vocês têm ideia de quantas Festas Juninas participei?
Incontáveis!
Quando tinha os filhos pequenos, estava envolvida com as festas juninas das minhas escolas.
Então, minha mãe ou minha irmã iam às festas dos meus filhos!
Organizar e realizar as quermesses escolares nunca foi fácil.
Nas escolas públicas havia o sentido de se arrecadar dinheiro para pequenos consertos, compras de objetos para o melhor funcionamento escolar.
Dava muito trabalho mas sempre se fazia com muito amor.
Havia os concursos das rainhas ou miss caipirinhas com venda de votos, apuração e devida premiação da menina que arrecadasse mais.
Pedia-se aos pais os comes para serem vendidos baratinho durante a festa.
A escola investia algum dinheiro para outras despesas, os professores se desdobravam para ensaios e arrecadação de prendas.
Os demais funcionários eram convocados para o desenrolar da festa.
Uma canseira que se dava conta dos resultados em cartazes pela escola, para que os pais tomassem conhecimento dos lucros, descontadas as despesas.
Depois de aposentada, fui a muitas festas juninas das escolas dos meus netos.
Há três anos, tenho uma única festa - a do meu neto caçula, agora com seis anos.
Ainda há algumas quermesses nas igrejas dos bairros periféricos.
Mas eu não tenho mais paciência para frequentá-las...
Era um tempo bom participar com alunos nestes dias alegres.
Atualmente, algumas escolas públicas realizam as festas juninas, num dia e somente para os alunos, sem sentido de arrecadação.
Ilustrando as Festas Juninas:
Duas netas nos anos 90.
Imagem wikipedia.
A neta está se divertindo nos anos 90?
Linda sobrinha caipirinha nos anos 90.
Dançar a quadrilha é sempre muito bom! 2014
Netas prontas pra festa junina - anos 90
Linda sobrinha caipirinha - anos 70.
Fotos de acervo familiar.
Para blogagem coletiva: #festanoarraia
terça-feira, 17 de junho de 2014
Flores e cores de São Paulo
Árvore florida na frente da Igreja de Sta. Luzia e S.Pio X- SP
A sibipiruna que floriu na praça depois de muitos anos - SP
Ipê florido e iluminado no Sesc Belenzinho - SP
Nosso jardim de prateleira - samambaias e orquídeas - SP
Uma rosa no vaso solitário - SP
Arbusto florido - Ibirapuera - SP
A simplicidade da beleza na calçada - SP
Árvore florida no Largo do Arouche - SP
Tronco vivo no jardim do Hosp. Serv. Pub. Estadual - SP
Estrelitzia - na praça - SP
Quaresmeira na Av. Sapopemba - SP
Primavera florida depois de muito tempo - no jardim - SP
Todas as fotos são do meu acervo. Não conheço todas as flores e árvores.
Quem usar as fotos, dar o crédito: Nazareth Peres
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